Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 22
Filter
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 98(5): 496-503, Sept.-Oct. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405484

ABSTRACT

Abstract Objective Evaluate the association between breastfeeding, exclusive breastfeeding at six months and the introduction of complementary feeding during the pre-pandemic and the COVID-19 pandemic periods. Methods Cohort study conducted with puerperal women and their newborns in the immediate postpartum period at a reference maternity hospital in Southern Brazil between 2018-2020. The COVID-19 pandemic period and the need to work outside the home during restricted circulation were the factors of exposure. The outcome evaluated was the weaning in the first six months (breastfeeding and exclusive breastfeeding) and the introduction of complementary feeding before the sixth month of life. Results 547 puerperal women and their newborns were included. During the COVID-19 pandemic, there was a higher risk to weaning of exclusive breastfeeding up until six months (RR 1.16; 95%CI 1.03-1.31) and introducing complementary feeding early (RR 1.40; 95%CI 1.01-1.96). The need to work outside the home during the COVID-19 pandemic increased the risk of not breastfeeding exclusively at the sixth month (RR 1.27; 95%CI 1.08-1.49). Conclusions The difficulties of the pandemic did reflect negatively on breastfeeding and complementary feeding practices. The pandemic was a risk factor for the early weaning of exclusive breastfeeding and the introduction of complementary feeding. However, not having to work outside the home during the pandemic period was a protective factor for exclusive breastfeeding at six months.

2.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(2): 575-586, Apr.-June 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1340651

ABSTRACT

Abstract Objectives: to evaluate and identify the prevalence of interruption of breastfeeding (BF) in the period of up to 45 days postpartum and the associated sociodemographic and obstetric factors. Methods: cohort of 622 puerperal women, selected between 2018 and 2019 in a reference maternity hospital in the South Brazil. Data collection was carried out in two phases, the first in the maternity hospital during hospitalization of the puerperal woman and the newborn and the second through a telephone call, which occurred 60 days after birth. Poisson regressions with robust variance were performed to identify the factors associated with interruption of BF in the first 45 days of life. The variables that presented p<0.20 in the crude analysis were included in the adjusted analysis. Results: the interruption of BF at 45 days was identified in 14% of the sample. Higher maternal age (PR= 0.46; CI95%= 0.22-0.93), eight years or less of education (PR= 2.11; CI95%= 1.05-4.25), support from the maternal grandmother (PR= 1.91; CI95%= 1.20-3.06) and receiving complement at the maternity hospital (PR= 1.53; CI95%= 1.04-2.25) were factors related to the interruption of BF in the 45-day postpartum period. Conclusion: maternal age ≥35 was a protective factor, and less education, the support of the maternal grandmother and receiving complement at the maternity hospital were predictors of early breastfeeding abandonment.


Resumo Objetivos: identificar a prevalência de interrupção do aleitamento materno (AM) no período de até 45 dias pós-parto e avaliar os fatores sociodemográficos e obstétricos associados. Métodos: coorte com 622 puérperas, selecionadas entre 2018-2019 em uma maternidade de referência do sul do Brasil. A coleta dos dados foi realizada em duas fases, a primeira na maternidade durante internação da puérpera e do recém-nascido e a segunda através de ligação telefônica, ocorrida após 60 dias do nascimento. Regressões de Poisson com variância robusta foram realizadas para identificar os fatores associados com a interrupção do AM nos primeiros 45 dias de vida. As variáveis que apresentaram p<0,20 na análise bruta foram inseridas na análise ajustada. Resultados: a interrupção do AM aos 45 dias foi identificada em 14% da amostra. Maior idade materna (RP= 0,46; IC95%= 0,22-0,93),oito anos ou menos de escolaridade (RP= 2,11; IC95%= 1,05-4,25), apoio da avó materna (RP= 1,91; IC95%= 1,20-3,06) e recebimento de complemento na maternidade (RP= 1,53; IC95%= 1,04-2,25) foram fatores relacionados com a interrupção do AM no período de 45 dias pós-parto. Conclusão: a idade materna ≥35 foi um fator protetor e a menor escolaridade, o apoio da avó materna e o recebimento de complemento na maternidade foram preditores do abandono precoce do AM.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Socioeconomic Factors , Weaning , Breast Feeding/statistics & numerical data , Risk Factors , Postpartum Period , Brazil , Poisson Distribution , Cohort Studies , Obstetric Nursing
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00130320, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1278612

ABSTRACT

Abstract: We verified the prevalence of adequacy in prenatal care considering nutritional assistance and associated factors. It is a cross-sectional study, part of Maternar Cohort Study, conducted between 2018-2019 in Southern Brazil. Women were interviewed during hospitalization in the immediate postpartum period and data were collected from the prenatal chart. Prenatal adequacy and nutritional care were assessed according to criteria from the Brazilian Ministry of Health. Two outcome models were constructed. Outcome 1 consisted of minimal coverage (early prenatal start and minimum number of visits) and exams, and Outcome 2 comprised minimal coverage, exams, and nutritional assistance. Poisson regression was used to estimate prevalence ratios. A total of 802 women were analyzed, and we identified 57% of adequacy of Outcome 1. Unplanned pregnancy (PR = 0.76; 95%CI: 0.68-0.86), parity (PR = 0.88; 95%CI: 0.83-0.94) and prenatal care outside Porto Alegre, Rio Grande do Sul State (PR = 0.80; 95%CI: 0.69-0.92), were associated with lower prenatal adequacy frequencies. Outcome 2 was considered adequate for 10.2% of women. Follow-up by different professionals during prenatal care was associated with lower adequacy (PR = 0.49; 95%CI: 0.28-0.86). Women with high-risk pregnancies had a higher frequency of adequacy in Outcome 1 (PR = 1.21; 95%CI: 1.07-1.37) and in Outcome 2 (PR = 1.75; 95%CI: 1.16-2.64). General adequacy was considered low in both outcomes. There was a lack of nutritional assistance during prenatal care. Characteristics such as pregnancy planning, lower parity, prenatal care in Porto Alegre, follow-up by the same professional and high-risk pregnancy were predictors for the adequacy of prenatal care.


Resumo: Verificamos a prevalência de adequação da atenção pré-natal considerando a assistência nutricional e identificamos os fatores associados. O estudo transversal, parte do Estudo de Coorte Maternar, foi realizado em 2018 e 2019 no Sul do Brasil. As mulheres foram entrevistadas durante a internação no pós-parto imediato, e os dados foram coletados do cartão de pré-natal. A adequação do pré-natal e da assistência nutricional foram avaliadas de acordo com os critérios do Ministério da Saúde. Dois modelos de desfechos foram construídos. O Desfecho 1 consistia em cobertura mínima (início precoce do pré-natal e número mínimo de consultas) e exames, e o Desfecho 2, com cobertura mínima e exames, acrescidos de assistência nutricional. Foi utilizada a regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência. Foram analisadas 802 mulheres, e identificamos 57% de adequação do Desfecho 1. A gravidez não planejada (RP = 0,76; IC95% 0,68-0,86), paridade (RP = 0,88; IC95%: 0,83-0,94) e pré-natal fora da capital do Estado do Rio Grande do Sul (RP = 0,80; IC95%: 0,69-0,92) estiveram associados a menores frequências de pré-natal adequado. O Desfecho 2 foi considerado adequado em 10,2% das mulheres. O acompanhamento por diferentes profissionais durante o pré-natal esteve associado a menor adequação (RP = 0,49; IC95%: 0,28-0,86). As mulheres com gravidez de alto risco tiveram maior frequência de adequação no Desfecho 1 (RP = 1,21; IC95%: 1,07-1,37) e no Desfecho 2 (RP = 1,75; IC95%: 1,16-2,64). A adequação geral foi considerada baixa para ambos os desfechos. Havia falta de assistência nutricional durante o atendimento pré-natal. Os preditores de adequação do pré-natal incluíam planejamento da gravidez, paridade menor, pré-natal na capital, acompanhamento pelo mesmo profissional e gestação de alto risco.


Resumen: Verificamos la prevalencia de la adecuación del cuidado prenatal, considerando factores relacionados con la asistencia nutricional, así como sus factores asociados. Se trata de un estudio trasversal, que parte del Estudio de Cohorte Maternar, realizada entre 2018-2019 en el sur de Brasil. Las mujeres fueron entrevistadas durante su hospitalización en un período inmediato al postparto y los datos se recogieron de la cartilla prenatal. La adecuación prenatal y nutricional fue evaluada según los criterios del Ministerio de Salud. Se construyeron dos modelos de resultados. El Resultado 1 consistió en una mínima cobertura (inicio temprano prenatal y mínimo número de visitas) y exámenes, y el Resultado 2 tuvo una mínima cobertura, exámenes y asistencia nutricional. La regresión de Poisson se usó para estimar las ratios de prevalencia. Se analizaron a 802 mujeres, e identificamos un 57% de adecuación al Resultado 1. Embarazo no planeado (RP = 0,76; IC95%: 0,68-0,86), paridad (RP = 0,88; IC95%: 0,83-0,94) y cuidado prenatal fuera de la capital del estado de Rio Grande do Sul (RP = 0,80; IC95%: 0,69-0,92) estuvieron asociados con frecuencias de educación más bajas durante el período prenatal. El Resultado 2 fue considerado adecuado para un 10,2% de las mujeres. El seguimiento realizado por parte de diferentes profesionales durante el cuidado prenatal estuvo asociado con una adecuación más baja (RP = 0,49; IC95%: 0,28-0,86). Las mujeres con embarazos de alto riesgo tuvieron una frecuencia más alta de adecuación en el Resultado 1 (RP = 1,21; IC95%: 1,07-1,37) y en el Resultado 2 (RP = 1,75; IC95%: 1,16-2,64). La adecuación general fue considerada baja en ambos resultados. Hubo una falta de asistencia nutricional durante el cuidado prenatal. Características tales como: planificación de los embarazos, paridad más baja, cuidado prenatal en la capital, seguimiento por el mismo profesional y embarazo de alto riesgo fueron predictores para la idoneidad del cuidado prenatal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Postpartum Period , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Cohort Studies
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(11): 4593-4600, nov. 2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133040

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a influência da paridade no aleitamento materno e na introdução da alimentação complementar nos primeiros seis meses de vida. Estudo longitudinal com uma amostra de conveniência de pares mães-filhos, selecionados no pós-parto e acompanhados até o sexto mês de vida, de 2011 a 2016, em Porto Alegre, Brasil. Foi analisado o tempo da primeira mamada após o nascimento, a prática e o tempo de aleitamento materno, o consumo de outros leites e a introdução da alimentação complementar. A amostra consistiu de 161 díades, com 74 primíparas e 87 multíparas. As multíparas iniciaram antes o aleitamento materno nas primeiras 24 horas pós-parto (p = 0,019). A oferta de outros leites não mostrou diferença em relação à paridade, assim como o momento da introdução alimentar; ainda que tanto primíparas como multíparas o fizeram antes dos quatro meses de vida. A paridade pareceu influenciar o momento da primeira oferta do aleitamento materno, mas não a introdução da alimentação complementar, apesar de esta ter ocorrido precocemente. Neste sentido, se faz necessária a maior difusão de informações sobre aleitamento materno e alimentação infantil durante a assistência pré-natal e puericultura, para melhoria da saúde materno-infantil.


Abstract This article aims to evaluate the influence of parity on breastfeeding and introduction of complementary feeding in children up to six months after childbirth. Longitudinal study conducted through a convenience sample of mother-child pairs, selected at postpartum and accompanied until the sixth month of infant's life, between 2011 and 2016, in Porto Alegre, Brazil. There was an analysis of the time taken in the first feeding after birth, practice and time of breastfeeding, consumption of other types of milk and introduction of complementary feeding. The sample consisted of 161 dyads, with 74 primiparous and 87 multiparous. Multiparous women breastfed their babies sooner in the first 24 hours post-partum (p = 0.019). The offering of other kinds of milk showed no difference in relation to parity, as the moment of introduction to infant nutrition, although both primiparous and multiparous did it before the age of four months. Parity seemed to influence the timing of first breastfeeding offer, but not the introduction of complementary feeding, although this occurred in an early way. In this sense, it is necessary to disseminate more information about breastfeeding and infant feeding during prenatal and childcare, to improve maternal and child health.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant , Child , Breast Feeding , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Brazil , Longitudinal Studies , Gender Mainstreaming
5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 515-524, Apr.-June 2020. tab
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136427

ABSTRACT

Abstract Objectives: to evaluate the association between dietary intake during pregnancy and different gestational clinical conditions (hypertensive, diabetics, smokers, having intrauterine growth restriction and a control group) and associated factors. Methods: cross-sectional study nested in a cohort study from 2011 to 2016 that occurred in three hospitals in Porto Alegre (Brazil). Sociodemographic conditions and prenatal were investigated and maternal feeding practices were analyzed by the Food Frequency Questionnaire. To calculate the caloric percentage from food groups, food items were categorized into:unprocessed or minimally processed, processed and ultra-processed foods. The Kruskal-Wallis test with Dunn's post-hoc compared food consumption between the groups and the Poisson regression evaluated the association between the variables. Results: there was no statistical difference in food intake among 303 mothers of different gestational clinical conditions, but diabetic pregnant women had lower caloric contribution value of ultra-processed foods. In addition, pregnant women from all groups showed adequate consumption in relation to the percentage of caloric contribution of macronutrients in the total energy value. Conclusions: there was no difference in energy consumption according to different gestational clinical conditions.In diabetic, smokers and hypertensive pregnant women, associations between total energy intake and different sociodemographic factors were observed between the groups.


Resumo Objetivos: avaliar a associação entre o consumo alimentar gestacional com diferentes condições clínicas das gestantes (hipertensão, diabete, tabagismo, restrição de crescimento intrauterino e um grupo controle) e os demais fatores associados. Métodos: pesquisa transversal aninhada em estudo de coorte realizado de 2011 a2016 em três hospitais de Porto Alegre (Brasil). Foram analisadas, por um questionário estruturado, as condições sociodemográficas e o pré-natal; e práticas alimentares gestacionais pelo Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Para o cálculo do percentual calórico referente ao processamento, os itens alimentares foram categorizados em: in natura ou minimamente processados, processados e ultraprocessados. O teste de Kruskal-Wallis com post-hoc de Dunn comparou o consumo alimentar entre os grupos e a regressão de Poisson, a associação entre as variáveis. Resultados: não houve diferença de consumo calórico entre as 303 mães dos diferentes grupos pesquisados, porém as gestantes diabéticas apresentaram menor valor de contribuição vinda dos alimentos ultraprocessados. Além disso, as gestantes de todos os grupos apresentaram consumo adequado em relação ao percentual de contribuição calórica de macronutrientes no valor energético total. Conclusões: não foi encontrada associação entre consumo alimentar e diferentes condições clínicas gestacionais. Nas gestantes diabéticas, tabagistas e hipertensas foram observadas associações da ingestão energética total com diferentes fatores sociodemográficos entre os grupos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Nutrition Assessment , Nutritional Status , Eating , Prenatal Nutrition , Feeding Behavior , Socioeconomic Factors , Poisson Distribution , Cross-Sectional Studies , Statistics, Nonparametric , Pregnant Women
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(10): 588-596, Oct. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042320

ABSTRACT

Abstract Objective To assess the daily dietary intake and energy contribution of ultraprocessed foods among women who are positive and negative for the human immunodeficiency virus (HIV) during pregnancy. Methods This case-control study included 77 HIV-positive and 79 HIV-negative puerperal women between 2015 and 2016. The socioeconomic and maternal demographic data were assessed, and a food frequency questionnaire (FFQ) adapted for pregnant women was applied. The Fisher exact test and the Mann-Whitney test were applied to detect differences between the groups. Linear regression was used to assess the associations between the intake of ultra-processed food and energy, macro- and micronutrients, with values of p < 0.05 considered significant. Results The HIV-positive group was older (p< 0.001) and had lower income (p= 0.016) and level of schooling (p< 0.001) than the HIV-negative group. Both groups presented similar average food intake: 4,082.99 Kcal/day and 4,369.24 Kcal/day for the HIV-positive and HIV-negative women respectively (p= 0.258).The HIV-positive group consumed less protein (p= 0.048), carbohydrates (p= 0.028) and calcium(p= 0.001), andmore total fats (p= 0.003). Ultra-processed foods accounted for 39.80% and 40.10% of the HIV-positive and HIV-negative groups' caloric intake respectively (p= 0.893). The intake of these foods was associated with a higher consumption of carbohydrates (p < 0.001), trans fat (p= 0.013) and sodium (p< 0.001), as well as lower protein (p < 0.001) and fiber intake (p= 0.022). Conclusion These findings demonstrate that the energy consumption and ultraprocessed food intake were similar in both groups, which reinforces the trend toward a high intake of ultra-processed food in the general population. The intake of ultraprocessed food was positively associated with the consumption of carbohydrates, trans fat and sodium, and negatively associated with the consumption of protein and fiber.


Resumo Objetivo Avaliar o consumo alimentar diário e a contribuição dos alimentos ultraprocessados na dieta de gestantes soropositivas e soronegativas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Métodos Estudo de caso-controle com 77 puérperas soropositivas e 79 soronegativas entre 2015 e 2016. Analisaram-se dados socioeconômicos e demográficos maternos, e aplicou-se um questionário de frequência alimentar (QFA) adaptado para gestantes. Utilizou-se o teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney para detectar diferenças entre os grupos. A regressão linear avaliou a associação entre o consumo de ultraprocessados e de energia, macro e micronutrientes. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados O grupo de puérperas soropositivas foi mais velho (p < 0,001), com menor renda familiar (p = 0,016) e escolaridade (p < 0,001) quando comparado com o grupo das soronegativas. Ambos os grupos apresentaram médias de consumo semelhantes, com 4.082,99 Kcal/dia entre as puérperas soropositivas e 4.369,24 kcal/dia entre as soronegativas (p = 0,258). Observou-se que as puérperas soropositivas consumiam menos proteínas (p = 0,048), carboidratos (p = 0,028) e cálcio (p = 0,001), e mais gorduras totais (p = 0,003). Os ultraprocessados corresponderam a 39,80% das calorias entre as soropositivas, e a 40,10% entre as soronegativas (p = 0,893). O consumo destes alimentos esteve associado a um maior consumo de carboidratos (p < 0,001), gordura trans (p = 0,013) e sódio (p < 0,001), e a um menor consumo de proteínas (p < 0,001) e fibras (p = 0,022). Conclusão Esses achados demonstram que o consumo de energia e de alimentos ultraprocessados foram semelhantes nos dois grupos, o que reforça a tendência ao consumo elevado de alimentos ultraprocessados na população geral. O consumo de alimentos ultraprocessados foi positivamente associado ao consumo de carboidratos, gorduras trans e sódio, e negativamente associado ao consumo de proteínas e fibras.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Energy Intake/physiology , HIV Infections/epidemiology , Diet/statistics & numerical data , Fast Foods/statistics & numerical data , Case-Control Studies
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(7): 2387-2397, jul. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011847

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é verificar a associação entre fatores maternos e antropométricos e o consumo de alimentos ultraprocessados em crianças de 4 a 24 meses de idade. Métodos: Estudo transversal, com 300 crianças internadas em um hospital terciário e suas mães. A entrevista deu-se nas primeiras 72 horas de internação para evitar interferência nas respostas sobre a alimentação da criança. Os fatores maternos investigados foram: idade, escolaridade, renda, paridade, IMC e orientação sobre alimentação complementar. As variáveis referentes às crianças investigadas foram: idade, aleitamento materno, escola infantil, IMC/idade, estatura/idade, peso/idade e introdução de alimentos ultraprocessados. A associação entre os fatores estudados e a introdução de alimentos ultraprocessados foi testada por regressão linear. O nível de significância considerado foi de 0.05. Verificou-se que apenas 21% das crianças ainda não haviam recebido nenhum tipo de alimento ultraprocessado, sendo que 56.5% recebeu algum destes alimentos antes dos seis meses. Na análise multivariada, escolaridade materna, renda familiar, idade materna e paridade foram associadas à oferta de alimentos ultraprocessados. As práticas alimentares de crianças entre 4 e 24 meses estão inadequadas frente às recomendações para a faixa etária.


Abstract Objective To verify the association of maternal and anthropometric factors with consumption of ultra-processed foods in children between 4 to 24 months. Methods cross-sectional study with 300 children hospitalized in a tertiary hospital and their mothers. The interview took place during the first 72 hours of hospitalization to avoid interference in the responses about the child's diet. Maternal factors investigated: age, schooling, income, parity, BMI and guidance on complementary feeding. Variables related to the child investigated: age, breastfeeding, infant school, BMI/age, height/age, weight/age and introduction of ultra-processed food. The association between the factors studied and introduction of ultra-processed food was tested by linear regression. The significance level considered was 0.05. Results . It was verified that only 21% of the children had not yet received any type of ultra-processed food, and 56.5% received any of these foods before 6 months. In the multivariate analysis, maternal schooling, family income, maternal age and parity were associated with ultra-processed food supply. Conclusions The feeding practices of children between 4 and 24 months are inadequate when compared to the recommendations for the age group.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Adult , Young Adult , Feeding Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Hospitalization , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Breast Feeding/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Mothers/statistics & numerical data
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(4): 220-229, Apr. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013609

ABSTRACT

Abstract Objective Different intrauterine environments may influence the maternal prepregnancy body weight (BW) variation up to 6 months postpartum. The objective of the present study was to verify the association of sociodemographic, obstetric, nutritional, and behavioral factors with weight variation in women divided into four groups: hypertensive (HM), diabetic (DM), smokers (SM), and control mothers (CM). Methods It was a convenience sample of 124 postpartum women recruited from 3 public hospitals in the city of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, Brazil, between 2011 and 2016.Multiple linear regressions and generalized estimating equations (GEE) were conducted to identify the factors associated with maternal weight variation. For all GEE, the maternal weight measurements were adjusted for maternal height, parity, educational level, and the type of delivery, and 3 weight measurements (prepregnancy, preceding delivery, and 15 days postpartum) were fixed. Results A hierarchical model closely associated the maternal diagnosis of hypertension and a prepregnancy body mass index (BMI) classified as overweight with maternal weight gain measured up to the 6th month postpartum (the difference between the maternal weight at 6months postpartum and the prepregnancy weight). These results showed that the BW of the HM group and of overweight women increased ~ 5.2 kg 6 months postpartum, compared with the other groups. Additionally, women classified as overweight had a greater BW variation of 3.150 kg. Conclusion This evidence supports the need for specific nutritional guidelines for gestational hypertensive disorders, as well as great public attention for overweight women in the fertile age.


Resumo Objetivo Diferentes ambientes intrauterinos podem influenciar a variação de peso corporal pré-gestacional materno até 6 meses pós-parto. O objetivo do presente estudo foi verificar a associação de fatores sociodemográficos, obstétricos, nutricionais e comportamentais com a variação de peso em mulheres divididas em quatro grupos: hipertensas (HM), diabéticas (DM), tabagistas (SM) e controles (CM). Métodos Amostra de conveniência de 124 puérperas recrutadas em 3 hospitais públicos da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, entre 2011 e 2016. Regressões lineares múltiplas e modelos de equações de estimativas generalizadas (GEE) foram realizados para identificar os fatores associados à variação do peso materno. Para todas as GEE, as medidas de peso materno foram ajustadas para a estatura materna, paridade, escolaridade e tipo de parto, e três medidas de peso (prégravidez, anterior ao parto e 15 dias pós-parto) foram fixadas. Resultados Um modelo hierárquico associou o diagnóstico materno de hipertensão e o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional de sobrepeso com ganho de peso materno medido até o 6° mês pós-parto (diferença entre o peso materno aos 6 meses pós-parto e o peso pré-gestacional). Estes resultados mostraram que o grupo HM e mulheres comsobrepeso aumentaram o peso corporal em ~ 5,2 kg 6 meses pós-parto, em comparação com os demais grupos. Além disso, as mulheres classificadas com sobrepeso tiveram uma variação maior de peso corporal, de 3,150 kg. Conclusão Evidenciou-se a necessidade de diretrizes nutricionais específicas para distúrbios hipertensivos gestacionais, bem como de maior atenção dos serviços de saúde públicos para mulheres com excesso de peso em idade fértil.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Pregnancy, Ectopic/pathology , Chorionic Gonadotropin, beta Subunit, Human/metabolism , Endometrium/anatomy & histology , Frozen Sections/standards , Biomarkers/metabolism , Retrospective Studies , Sensitivity and Specificity
9.
Clin. biomed. res ; 39(4): 292-300, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1053537

ABSTRACT

Introdução: A associação entre depressão e fatores de risco cardiovascular é recorrente. O aumento de risco em deprimidos está relacionado à fatores como obesidade, sedentarismo, dislipidemia, alcoolismo e tabagismo. O objetivo deste trabalho foi identificar a presença de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em pacientes com quadro de depressão internados em um hospital do sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal que envolveu adultos de ambos os sexos internados por episódio depressivo. O estado nutricional foi avaliado pelas medidas antropométricas de peso, altura e circunferência da cintura. Um questionário foi aplicado englobando perfil sociodemográfico, histórico familiar de doenças, consumo de produtos de tabaco e de álcool, atividade física, além do questionário autoaplicável para medida da severidade da depressão. Para avaliação do risco cardiovascular global, foi calculado o escore de Framingham. Os testes qui-quadrado de Pearson (χ2 ) ou exato de Fisher foram utilizados para testar a associação entre as variáveis categóricas, considerando o nível de significância quando p ≤ 0,05 e IC95%. Resultados: Foram avaliados 54 indivíduos, predominantemente mulheres (n = 32), com idade média de 40,2 ± 10,8 anos. A depressão foi classificada como grave na maioria dos pacientes (n = 29). Fatores de risco relacionados ao nível de atividade física (sedentarismo), dislipidemia e estado nutricional (sobrepeso e obesidade) estiveram presentes em 81,5%, 73,1% e 66,7% da amostra, respectivamente. Percentual de risco obtido por meio do escore de Framingham foi encontrado acima do normal em 42,9% dos indivíduos. Depressão leve associou-se positivamente aos pacientes com magreza/eutrofia e, ao serem estratificados como severos e não-severos, o primeiro grupo teve associação positiva com histórico familiar de excesso de peso e hipertensão. Conclusões: Diversos fatores de risco cardiovascular foram encontrados, alertando para a importância do cuidado integral da saúde do paciente e avaliação destes indicadores. (AU)


Introduction: The association between depression and cardiovascular risk factors is recurrent. Increased risk of depression is related to factors such as obesity, sedentary lifestyle, dyslipidemia, alcoholism, and smoking. The aim of this study was to identify the presence of risk factors for the development of cardiovascular disease in patients with depression admitted to a hospital in southern Brazil. Methods: A cross-sectional study involving adults of both sexes hospitalized for a depressive episode. Nutritional status was assessed by the anthropometric measurements of weight, height and waist circumference. A questionnaire was applied covering sociodemographic data, family history of diseases, consumption of tobacco and alcohol products, and physical activity, in addition to a self-administered questionnaire to measure the severity of depression. The Framingham risk score was calculated for global cardiovascular risk evaluation. Pearson's chi-square test (χ2 ) or Fisher's exact Test were used to test the association between categorical variables, considering the level of significance at p ≤ 0.05 and 95% CI. Results: Fifty-four individuals were evaluated, most were women (n = 32), with a mean age of 40.2 ± 10.8 years were evaluated. Depression was classified as severe in most patients (n = 29). Risk factors related to the physical activity level (sedentary lifestyle), dyslipidemia and nutritional status (overweight and obesity) were present in 81.5%, 73.1% and 66.7% of the sample, respectively. Percentage of risk obtained by the Framingham risk score was found above normal in 42.9% of the individuals. Mild depression was positively associated with thin/eutrophic patients and, when stratified as severe and non-severe, the first group had a positive association with family history of overweight and hypertension. Conclusions: Several cardiovascular risk factors were found, alerting to the importance of integral health care for patients and evaluation of these indicators. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Nutritional Status , Depressive Disorder, Major/epidemiology , Motor Activity , Comorbidity , Risk Factors , Depressive Disorder, Major/diagnosis
10.
Clin. biomed. res ; 39(2): 116-121, 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1022683

ABSTRACT

Introduction: Depression among human immunodeficiency virus (HIV)-seropositive individuals has been associated with reduced quality of life. The aim of the study was to evaluate the effect of depressive symptoms and HIV exposure on mean quality of life scores in HIV-seropositive and HIV-seronegative postpartum women. Methods: A cross-sectional study was conducted with two groups: 80 HIV-seropositive and 80 HIV-seronegative postpartum women. The Edinburgh Postnatal Depression Scale and the World Health Organization Quality of Life short-version scale were used to assess presence of depressive symptoms and quality of life scores. Two-way analysis of variance was used to compare the effects of depressive symptoms, HIV exposure and interaction between depressive symptoms and HIV exposure on mean quality of life scores, with p < 0.05 considered statistically significant. Results: Depressive symptoms were present in 35% (28) of HIV-seropositive and 17.5% (14) of HIV-seronegative participants (p = 0.02). The interaction between depressive symptoms and HIV exposure was not significant for any quality of life domain. The main effect of HIV exposure was also not significant. Depressive symptoms had a negative influence on quality of life scores in all domains (physical health, psychological health, social relationships and environment) (p < 0.001). Conclusions: The quality of life of pregnant women is negatively influenced by the presence of depressive symptoms. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications, Infectious , Quality of Life , HIV Seropositivity , HIV Seronegativity , Depression, Postpartum
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(12): 4209-4219, Dec. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-974786

ABSTRACT

Abstract This article aims to review systematically the evidence on nutritional assessment techniques and parameters used to determine the nutritional status of children and adolescents. The literature review and the selection of publications were performed using the Medline, Lilacs, SciELO, Embase, personal files. 17 studies were identified, 7 addressed the anthropometric indices as the main outcome, 7 analyzed the growth and development of children and adolescents through growth curves, and the remainder surveyed body composition. In general, all met the quality criteria, unless 6 of the articles who did not discuss the limitations. The literature review suggests several techniques and parameters that can be applied to determine the nutritional status of children and adolescents from different countries. Growth graphs are essential to assess the health of children, but depend greatly of the growth tables used. Although BMI can be practical, it does not distinguish body fat from lean mass. The best interpretation of anthropometry will depend of valid reference values for age range of the study population. BIA is a quick feasible method, but the measurement has some various nationalities.


Resumo O objetivo deste artigo é revisar sistematicamente as evidências sobre as técnicas de avaliação nutricional e parâmetros utilizados para determinar o estado nutricional em crianças e adolescentes. Revisão da literatura com busca nas bases de dados, Medline, Lilacs, SciELO e Embase, além de arquivos pessoais. Identificamos 17 artigos que relatavam dados de diferentes populações, sete estudos abordaram os índices antropométricos, quatro o crescimento e o desenvolvimento de crianças e adolescentes por meio de curvas de crescimento, e o restante a composição corporal. Todos preencheram os critérios de qualidade, com exceção das limitações. A revisão da literatura sugere diversas técnicas e parâmetros que podem ser aplicados para determinar o estado nutricional de crianças e adolescentes de diferentes países. Gráficos de crescimento são essenciais para avaliar a saúde de crianças, mas depende muito das tabelas de crescimento utilizadas. Embora o IMC seja prático, não distingue a gordura corporal de massa magra. Existem várias técnicas para avaliar proporções, tamanho e composição corporal. A melhor interpretação da antropometria dependerá de valores de referência válidos para a faixa etária da população estudada. BIA é um método factível, mas tem algumas limitações para a realização do exame.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Body Composition/physiology , Nutrition Assessment , Nutritional Status , Reference Values , Anthropometry , Adipose Tissue/physiology , Age Factors
12.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 39(1): 34-42, Jan.-Mar. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-846394

ABSTRACT

Abstract Objective: To identify symptoms of anxiety, depression, and feelings of hopelessness in patients in outpatient treatment for substance dependency and to test for correlations with various aspects of their quality of life. Methods: A cross-sectional study of a sample of 25 men in recuperation from substance dependency, selected by convenience. We assessed symptoms of depression (Beck Depression Inventory-II), anxiety (Beck Anxiety Inventory), hopelessness (Beck Hopelessness Scale), and quality of life (World Health Organization Quality of Life instrument-Abbreviated version [WHOQOL-Bref]), and also analyzed sociodemographic profile, substance abuse, and family history. Categorical variables were expressed as frequencies and percentages and quantitative variables as means and standard deviations or as medians and interquartile ranges. We also analyzed Spearman correlations to a 5% significance level. Results: The study revealed prevalence rates of 32% for depression, 24% for anxiety, and 12% for hopelessness, at a moderate/severe level. Correlations between Beck scales and WHOQOL-Bref were significant; but impacts differed in the four areas evaluated. Conclusions: Overall, we observe global negative impacts on subjects' lives, affecting their psychiatric symptoms and quality of life and their relationships and occupational factors to a similar degree. The results show that the lower the scores on these scales, the better the quality of life in some areas, indicating that there is a negative correlation between psychiatric symptoms and quality of life.


Resumo Objetivo: Identificar sintomas de ansiedade, depressão e sentimentos de desesperança em pacientes dependentes químicos em tratamento ambulatorial e verificar a existência de correlações com os diferentes âmbitos da qualidade de vida. Métodos: Estudo transversal com 25 homens em recuperação para dependência química, selecionados por conveniência. Foram avaliados sintomas de depressão (Inventário de Depressão de Beck-II), ansiedade (Inventário de Ansiedade de Beck) desesperança (Escala de Desesperança de Beck) e qualidade de vida (World Health Organization Quality of Life instrument-Abbreviated version [WHOQOL-Bref]), bem como perfil sociodemográfico, uso de substâncias e histórico familiar. Variáveis categóricas foram apresentadas como frequências e percentuais, e variáveis quantitativas, como médias e desvios-padrão ou medianas e intervalos interquartis. Foram utilizadas também correlações de Spearman com nível de significância de 5%. Resultados: O estudo revelou prevalência de 32% para depressão, 24% para ansiedade e 12% para desesperança, em níveis moderado/grave. As correlações entre os inventários Beck e o WHOQOL-Bref foram significantes; entretanto, os impactos diferiram nos quatro domínios avaliados. Conclusões: De modo geral, observaram-se prejuízos globais na vida dos sujeitos, tanto frente a sintomas psiquiátricos e qualidade de vida quanto sobre relacionamentos e questões ocupacionais, em níveis semelhantes. Os resultados apontam que, quanto menor a pontuação nesses inventários, melhor a qualidade de vida em alguns domínios, indicando haver correlação negativa entre sintomas psiquiátricos e qualidade de vida.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Anxiety , Outpatients/psychology , Quality of Life , Cocaine-Related Disorders/psychology , Depression , Hope , Anxiety/epidemiology , Psychiatric Status Rating Scales , Psychotropic Drugs/therapeutic use , Quality of Life/psychology , Socioeconomic Factors , Family , Comorbidity , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Crack Cocaine , Cocaine-Related Disorders/therapy , Cocaine-Related Disorders/epidemiology , Genetic Predisposition to Disease , Depression/epidemiology
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(2): 553-562, Fev. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-890248

ABSTRACT

Resumo Objetivo Identificar padrões alimentares de crianças e adolescentes de escolas públicas e verificar a associação destes com a faixa etária, o sexo, o município de residência e a classe econômica. Método Estudo transversal com escolares de cinco a 19 anos, de 10 escolas públicas. Aplicou-se o Formulário de Marcadores do Consumo Alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional e a partir deste identificaram-se os padrões alimentares utilizando-se análise de cluster. Na análise estatística, verificou-se a associação dos padrões com faixa etária, sexo, classe econômica e município de residência (teste qui-quadrado de Pearson). Consideraram-se significativos valores de p ≤ 0,05. Resultados A amostra final foi de 631 escolares. Identificaram-se cinco padrões alimentares: "feijão/leite/iogurte" representou o consumo de 23,3% (n = 147); "restrito" representou o de 22,7% (n = 143); "saudável" representou o de 22,0% (n = 139); "industrializado brasileiro" representou o de 17,4% (n = 110) dos escolares; e "misto" representou o de 14,5% (n = 92). Os padrões não se associaram às demais variáveis. Conclusões Identificaram-se cinco padrões alimentares, sendo o saudável associado às crianças e o restrito aos adolescentes.


Abstract Objective To identify dietary patterns of children and adolescents from public schools and their relationship with age, gender, city of residence and socioeconomic class. Methods Cross-sectional study with children and adolescents (aged five to 19 years) from 10 public schools. The Food Consumption Markers Form, recommended by the Brazilian Food and Nutrition Monitoring System, was used to identify dietary patterns through cluster analysis. The Pearson's chi-square test, considering significance at p ≤ 0.05, was used to evaluate the relationship between dietary patterns and age group, gender, socioeconomic class and city of residence. Results The final sample included 631 students. Five dietary patterns were identified: "bean/milk/yogurt" (23.3%; n = 147), "restricted" (22.7%; n = 143), "healthy" (22.0%; n = 139), "Brazilian processed" (17.4%; n = 110) and "mixed" (14.5%; n = 92). The healthy pattern was positively associated to lower age (< 10 years, children) and the restricted pattern to adolescence, with p<0.001. Dietary patterns were not associated with the other variables. Conclusions Five dietary patterns were identified. The healthy pattern was positively associated to lower age and the restricted pattern to adolescence.

14.
Saúde Redes ; 2(2): 167-178, abr. - jun 2016.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1087283

ABSTRACT

Objetivo: analisar os fatores associados ao número de consultas pré-natais de mulheres tabagistas e não tabagistas. Métodos: análise transversal de uma amostra de conveniência de mulheres com histórias prévias de tabagismo e um grupo controle. A pesquisa foi aprovada pelos Comitês de Ética das instituições de origem. O desfecho foi o número de consultas pré-natais e as variáveis estudadas foram: idade materna (anos), raça (etnia), escolaridade (anos), renda familiar (reais), situação conjugal, número de filhos (prévios à gestação analisada) e o planejamento da gestação analisada. Os números de consultas prénatais foram comparados pelo teste MannWhitney. A regressão linear foi aplicada para avaliar o número de consultas prénatais e sua relação com as variáveis analisadas. Resultados: selecionaram-se 248 mulheres, distribuídas em controle (n=161) e tabagistas durante a gestação (n=87). Verificou-se que a mediana de idade foi 24 [20-30] anos e a escolaridade 9 [7,25-11] anos. A maioria das mulheres (71,4%) realizou mais de seis consultas pré-natais. Contatou-se maior frequência de mulheres solteiras no grupo tabagista (p=0,001). Tabagistas apresentaram menor escolaridade (p<0,0001), menor renda (p<0,0001), maior número de filhos (p=0,004), menor planejamento da gestação (p<0,0001) e menor número de consultas pré-natais (p<0,0001). O número de consultas pré-natais foi influenciado negativamente pelo tabagismo materno durante a gestação (p=0,009), pelo número de filhos (p<0,0001) e positivamente pela idade materna (p<0,0001). Conclusões: o tabagismo durante a gestação está associado a condições de maior vulnerabilidade socioeconômica, evidenciando a necessidade de um pré-natal adequado e cuidados mais intensos por profissionais de saúde para esta população.(AU)


Objective: To analyze the factors associated with the number of prenatal consultations of smokers and nonsmokers women. Methods: Cross-sectional analysis of a convenience sample of women with previous historic of smoking and a control group. The study was approved by the Ethics Committee of the institutions of origin. The outcome was the number of prenatal consultations and studied variables were: maternal age (in years), race (ethnicity), education (in years), family income (in reais), marital status, number of children (prior to the current analyzed pregnancy) and planning the current pregnancy. Prenatal consultations frequencies were compared by MannWhitney test. Linear regression was used to assess the number of prenatal consultations and its relation to the analyzed variables. Results: 248 women were selected, distributed in control (n=161) and smokers during pregnancy (n=87). It was found that the age median was 24 [20-30] years and the educational level was 9 [7.25 to 11] years. Most women (71.4%) performed more than six prenatal consultations. It was observed a higher frequency of single women among smoker mothers (p=0.001). Smoker mothers displayed lower education period (p<0.0001), lower familiar income (p<0.0001), higher number of children (p=0.004), lower planning pregnancy (p<0.0001) and fewer prenatal consultations (p<0.0001). The number of prenatal consultations was negatively influenced by maternal smoking (p=0.009), number of children (p<0.0001) and positively modulated by maternal age (p<0.0001). Conclusions: smoking during pregnancy is associated with conditions of greater socioeconomic vulnerability, demonstrating the need for adequate prenatal care and more intense care by health professional for this population.(AU)

15.
Rev. AMRIGS ; 59(3): 160-168, jul.-set. 2015. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-835422

ABSTRACT

Introdução: A transmissão vertical representou, em 2012, dentre os expostos ao HIV com menos de treze anos de idade, 99,6% dos casos identificados. Para enfrentar este crescimento, programas voltados a enfrentar o aumento da transmissão vertical vêm sendo desenvolvidos no âmbito do Sistema Único de Saúde. Este artigo objetiva investigar o fluxo do programa de distribuição de fórmula infantil para crianças de zero a seis meses de vida, nascidas de mães HIV positivas, na cidade de Porto Alegre/RS, para a identificação dos fluxos de acesso ao programa e sua eficácia. Métodos: O presente estudo é de natureza qualitativa e de caráter exploratório acerca do tema. Resultados: Três das cinco maternidades que fazem parte do Projeto Nascer têm seus dados de dispensação da fórmula infantil contabilizados pela Secretaria Municipal. Constatou-se que o processo está bem implementado e não faltam insumos e fórmula para este grupo da população. Na Atenção Básica, pode-se verificar que, em geral, a retirada se dá de forma sistemática, não há dificuldades por parte dos profissionais em atender a essa demanda no serviço. Conclusão: Necessita-se de mais estudos em relação ao tema, principalmente nas demais regiões do país, bem como nos municípios do interior, para que se possa traçar um perfil da implementação da distribuição em todo o Brasil. Tornam-se indispensáveis, por outro lado, estudos que possam evidenciar os demais aspectos que impactam na vida das crianças e suas famílias.


Introduction: In 2012, vertical transmission accounted, among those exposed to HIV under thirteen years of age, for 99.6% of the identified cases. To meet this growth, programs aimed at facing the increase of vertical transmission have been developed within the National Health System. This paper aims to investigate the flow of the infant formula distribution program for children from birth to 6 months of life, born to HIV-positive mothers in the city of Porto Alegre, RS, to identify access flows to the program and its effectiveness. Methods: This is a qualitative study of exploratory nature. Results: Three of the fi ve hospitals that are part of Project Nascer have their data of infant formula dispensation accounted for by the municipal department. The process was found to be well implemented and inputs and formula abound for this population group. In Primary Care, it can be seen that, in general, delivery takes place systematically, there is no difficulty for professionals to meet this demand in the service. Conclusion: Further studies on the subject should be conducted, especially in other regions of Brazil, as well as in countryside municipalities, so that a profi le of the distribution implementation across the country can be traced. However, studies highlighting other aspects that impact the lives of children and their families are crucial.


Subject(s)
Humans , Female , Infant , HIV , Breast-Milk Substitutes , Infectious Disease Transmission, Vertical
16.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 15(3): 279-287, jul.-set. 2015. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS, BVSAM | ID: lil-761664

ABSTRACT

Estudar a retenção de peso em mulheres nos primeiros três meses pós-parto e sua correlação com ganho de peso gestacional (GPG) e consumo alimentar.Métodos:estudo de coorte com 61 mulheres. Aplicou-se: Questionário de Frequência Alimentar (QFA), Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e questionário referente à amamentação e dados antropométricos. Realizaram-se avaliações entre 24 e 48 horas pós-parto, 7, 15, 30 e 90 dias. A retenção de peso deu-se pela subtração entre peso aos três meses pós-parto e peso pré-gestacional. Os testes estatísticos usados foram: correlações de Pearson e Spearman, teste t de Student, de comparação múltipla com ajuste de Bonferroni e regressão linear.Resultados:a média de idade foi 28±7,0 anos, com medianas: de consumo alimentar diário na gestação de 3.670,3 kcal, GPG de 12,0 kg e retenção de peso nos primeiros três meses de 3,2 Kg. Observou-se associação significativa entre retenção de peso nos primeiros três meses pós-parto e o GPG (p<0,001) e a paridade (p<0,05). Para cada quilo ganho durante a gestação 0,8 kg foi retido nos primeiros três meses.Conclusões:a retenção de peso três meses pós-parto mostrou-se maior quanto maior o GPG durante a gestação e a paridade...


To study weight retention in women in the first three months post-partum and its correlation with gestational weight gain (GWG) and diet.Methods:a cohort study of 61 women was conducted. The Food Intake Frequency Questionnaire (FIFQ), International PhysicalActivity Questionnaire (IPAQ) and a questionnaire on breastfeeding and anthropometric data were applied. Evaluations were conducted between 24 and 48 hours post-partum, and after 7, 15, 30 and 90 days. Weight retention was calculated by subtractingpre-gestational weight from weight three months post-partum. The statistical tests used were the Pearson and Spearman correlations, Student’s t test, multiple comparisons with Bonferroni’s adjustment, and linear regression.Results:the mean age was 28±7.0 years, with median daily food intake duringpregnancy of3,670.3 kcal, GWG of 12.0 kg and weight retention in the first three months of 3.2 Kg. A significant association was found between weight retention in the first three months post-partum and GWG (p<0.001) andparity (p<0.05). For each kilo gained during pregnancy, 0.8 kg was retained in the first three months.Conclusions:Conclusions: weight retention three months post-partum was found to be greater the greater the GWG and the number of previous births...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Eating , Cohort Studies , Weight Gain , Postpartum Period , Breast Feeding , Anthropometry
17.
J. bras. psiquiatr ; 64(2): 146-153, Apr-Jun/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-753126

ABSTRACT

Objetivo Identificar o estado nutricional e hábitos alimentares de pacientes masculinos em recuperação de dependência química em acompanhamento ambulatorial de uma unidade de adição. Métodos Estudo transversal com 25 pacientes adultos em tratamento ambulatorial para dependência química. Foram aferidos parâmetros antropométricos (peso, estatura, circunferência da cintura e índice de massa corporal) e de composição corporal (bioimpedância elétrica), e foram investigados hábitos alimentares (Questionário de Frequência Alimentar – QFA). As variáveis categóricas são apresentadas como frequências e percentuais e as variáveis contínuas, como média e desvio-padrão ou como mediana e intervalo interquartil. Resultados Observou-se índice de massa corporal médio de 27,73 ± 4,15 kg/m2, com prevalência de sobrepeso de 80% e obesidade de 8%. A média da circunferência da cintura foi de 96,60 ± 9,84 cm e a de percentual de gordura corporal, de 23,24 ± 6,44. A maior parte da amostra estudada [20 (80%)] refere realizar quatro ou mais refeições por dia e 72% referiram aumento do consumo alimentar no período de abstinência. A preferência por alimentos específicos no período de abstinência foi relatada por 12 (48%) pacientes. Em relação ao consumo de alimentos ultraprocessados, destaca-se o consumo diário de pão francês (68%), pães brancos de forma (16%), sucos artificiais (48%), refrigerantes (32%), queijo amarelo (36%), embutidos com alto teor de gordura (36%) e balas e chicletes (32%). Conclusão Os resultados mostram prevalência elevada de sobrepeso e obesidade, além de medida de circunferência da cintura alterada, relato de aumento da ingestão alimentar e consumo diário e semanal elevado de alimentos ultraprocessados. .


Objective To identify the nutritional status and dietary habits of male patients recovering from chemical dependency in an ambulatory treatment of an addition unit. Methods Crosssectional study with 25 male patients in ambulatorial treatment for chemical dependency. Anthropometric parameters (weight, height, waist circumference and body mass index) and body composition (bioelectrical impedance) were measured and dietary habits (Food Frequency Questionnaire) were investigated. Categorical variables are shown as frequencies and percentages and continuous variables as mean and standard deviation or as median and interquartile range. Results It was found a body mass index mean of 27.73 ± 4.15 kg/m2, with a prevalence of overweight in 88% of the sample. The waist circumference mean was 96.60 ± 9.84 cm and a percentual body fat mass of 23.24 ± 6.44. The sample majority [20 (80%)] refers do four or more meals a day and 72% reported an increased food intake during the period of abstinence. The preference for specific foods during the abstinence period was reported by 12 (48%) patients. Regarding the consumption of ultra-processed foods, there is a highlight daily consumption of French bread (68%), white pan bread (16%), artificial juices (48%), soft drinks (32%), high-fat cheese (36%), high-fat processed meat (36%), candy and gum (32%). Conclusion The study reveals a high prevalence of overweight and obesity, as well as altered waist circumference, increased food intake and daily and weekly consumption of ultra-processed foods. .

18.
Article in English | LILACS | ID: lil-596417

ABSTRACT

OBJECTIVE: This study aims to describe the design, methods and sample characteristics of the Multidimensional Evaluation and Treatment of Anxiety in Children and Adolescents - the PROTAIA Project. METHOD: Students between 10 and 17 years old from all six schools belonging to the catchment area of the Primary Care Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre were included in the project. It comprises five phases: (1) a community screening phase; (2) a psychiatric diagnostic phase; (3) a multidimensional assessment phase evaluating environmental, neuropsychological, nutritional, and biological factors; (4) a treatment phase, and (5) a translational phase. RESULTS: A total of 2,457 subjects from the community were screened for anxiety disorders. From those who attended the diagnostic interview, we identified 138 individuals with at least one anxiety disorder (apart from specific phobia) and 102 individuals without any anxiety disorder. Among the anxiety cases, generalized anxiety disorder (n = 95; 68.8 percent), social anxiety disorder (n = 57; 41.3 percent) and separation anxiety disorder (n = 49; 35.5 percent) were the most frequent disorders. CONCLUSION: The PROTAIA Project is a promising research project that can contribute to the knowledge of the relationship between anxiety disorders and anxiety-related phenotypes with several genetic and environmental risk factors.


OBJETIVO: o objetivo deste estudo é descrever o desenho, os métodos e as características amostrais da Avaliação Multidimensional e Tratamento da Ansiedade em Crianças e Adolescentes - Projeto PROTAIA. MÉTODO: Escolares entre 10 e 17 anos de todas as escolas pertencentes à área de abrangência da unidade de atenção primária do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram incluídos no projeto. O projeto compreende cinco fases: 1) triagem comunitária; 2) diagnóstico psiquiátrico; 3) avaliação multidimensional, incluindo fatores ambientais, neuropsicológicos, nutricionais e marcadores biológicos; 4) tratamento; e 5) fase translacional. RESULTADOS: Um total de 2.457 sujeitos foram triados para transtornos de ansiedade na comunidade. Dos indivíduos que compareceram à avaliação diagnóstica, 138 foram detectados com ao menos um transtorno de ansiedade (excluindo fobia específica) e 102 indivíduos sem nenhum transtorno de ansiedade. Dentre os casos de ansiedade, o transtorno de ansiedade generalizada (n = 95; 68,8 por cento), transtorno de ansiedade social (n = 57; 41,3 por cento) e o transtorno de ansiedade de separação (n = 49; 35,5 por cento) foram os mais frequentes. CONCLUSÃO: O projeto PROTAIA é um projeto de pesquisa promissor que pode contribuir para o entendimento da relação entre transtornos de ansiedade e fenótipos relacionados à ansiedade com vários fatores de risco, tanto genéticos quanto ambientais.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Anxiety Disorders/therapy , Mental Health Services , Primary Health Care , Anxiety Disorders/diagnosis , Anxiety Disorders/epidemiology , Brazil/epidemiology , Mass Screening/methods , Program Evaluation , Psychiatric Status Rating Scales
19.
Rev. nutr ; 24(1): 31-40, jan.-fev. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-588210

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar o gasto energético medido por calorimetria indireta com o estimado por equações de predição entre adolescentes asmáticos e não asmáticos. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal com 69 adolescentes de 10 a 18 anos. Foram comparados três grupos pareados (asmáticos com excesso de peso, asmáticos eutróficos e não asmáticos com excesso de peso). Para avaliação nutricional utilizaram-se medidas antropométricas e de composição corporal. O gasto energético foi medido por calorimetria indireta e estimado por fórmulas de predição. RESULTADOS: Cada grupo foi composto por 23 adolescentes, dos quais 10 do sexo feminino, com média de idade de M=12,4, DP=2,4 anos. O gasto energético de repouso, pela calorimetria indireta nos asmáticos com excesso de peso, foi de M=1550,2, DP=547,2kcal/dia; nos asmáticos eutróficos, M=1540,8, DP=544,2kcal/dia; e nos não asmáticos com excesso de peso, M=1697,2, DP=379,8kcal/dia, com resultado semelhante entre os grupos, mesmo quando ajustado pela massa magra e massa gorda (f=0,186; p=0,831). Obtiveram-se achados semelhantes entre o gasto energético medido pela calorimetria indireta e o estimado pelas fórmulas de predição, com exceção da fórmula de Harris-Benedict, que subestimou o gasto energético nos asmáticos eutróficos e nos não asmáticos com excesso de peso. CONCLUSÃO: O gasto energético de repouso não foi estatisticamente diferente entre os grupos asmáticos e não asmáticos, mesmo quando ajustado pela massa magra e massa gorda. Para os três grupos, as equações de predição são úteis para estimar o gasto energético de repouso e o gasto energético total.


OBJECTIVE: This study compared the energy expenditure measured by indirect calorimetry with that estimated by prediction equations in asthmatic and non-asthmatic adolescents. METHODS: This was a cross-sectional study with 69 adolescents aged 10 to 18 years. Three paired groups were compared (overweight, asthmatic adolescents, normal weight, asthmatic adolescents and overweight, non-asthmatic adolescents). Energy expenditure was estimated by indirect calorimetry and prediction equations. RESULTS: Each group consisted of 23 adolescents (10 females), with an average age of M=12.4, SD=2.4 years. In the group of overweight, asthmatic adolescents, the resting energy expenditure was M=1550.2, SD=547.2kcal/day; in the group of normal weight asthmatic adolescents, the resting energy expenditure was M=1540.8, SD=544.2kcal/day; and in the group of overweight, non-asthmatic adolescents, the resting energy expenditure was M=1697.2 SD=379.8kcal/day. The results were similar among groups even when adjusted for lean and fat mass (f=0.186; p=0.831). The total energy expenditure was also similar among groups, except that the Harris-Benedict formula underestimated the energy expenditure in normal weight asthmatic adolescents and overweight, non-asthmatic adolescents. CONCLUSION: The resting energy expenditure was not statistically different among groups of asthmatic and non-asthmatic adolescents, even when adjusted for lean mass and fat mass. For all three groups, the predictive equations were useful for estimating the resting energy expenditure and total energy expenditure.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Asthma/complications , Nutritional Status/physiology , Energy Metabolism/physiology , Obesity/metabolism , Adolescent Health
20.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-834349

ABSTRACT

Para qualificar a gestão e o controle social do Programa Nacional de Alimentação e Nutrição do Escolar (PNAE), foram criados os Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANEs), parcerias do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE- MEC) com Universidades Federais. Os CECANEs desenvolvem pesquisas, projetos de extensão e capacitações com os atores do Programa, com o objetivo de atuar regionalmente, prestando apoio técnico aos envolvidos nos diversos municípios. Assim sendo, este trabalho visa descrever as atividades desenvolvidas pelo CECANE UFRGS as quais têm colaborado para torná-lo referência regional no âmbito da Alimentação Escolar. Foram realizadas pesquisas para avaliar o perfil nutricional de pré-escolares, de adolescentes e dos escolares indígenas kaingangs matriculados em escolas no Rio Grande do Sul (RS). Somando-se a estas, desenvolveramse um estudo descrevendo o perfil profissional dos nutricionistas que atuam no Programa e pesquisas na área de manipulação de alimentos. Além destas ações foram realizadas assessorias in loco aos municípios da Região Sul, capacitações com 1580 agentes do PNAE, em municípios de Santa Catarina (SC) e do RS, bem como formações com agricultores e demais envolvidos com as compras da agricultura familiar para a alimentação escolar no RS. Conclui-se que os objetivos do Centro Colaborador estão sendo atingidos, na medida que têm produzido informações relevantes para nortear ações futuras dos CECANEs e do FNDE, bem como oportunizado a diversos envolvidos com o PNAE qualificação para suas atividades. Sendo assim, as ações desenvolvidas fortalecem o papel social da Universidade e possibilitam a interação do ensino-pesquisaextensão com as políticas públicas.


The School Feeding and Nutrition Collaborative Centers (CECANEs) have been created in partnership with the National Funds of Educational Development of the Ministry of Education (FNDE – MEC) and federal public universities in order to qualify the management and social control of the National School Feeding and Nutrition Program (PNAE). The CECANEs have been developing researches, extension projects and also training people involved in the PNAE, aiming to act locally, providing technical support to those involved in several city councils. Therefore, the objective of this article is to describe the activities developed by the CECANE UFRGS that collaborate to make it a regional benchmark in the school feeding field. We conducted a study to evaluate the nutritional profile of preschool children, adolescents and school kaingangs indigenous students enrolled in schools in Rio Grande do Sul (RS). In addition, we developed a study describing the professional profile of nutritionists who work in the Program and who carry out researches in the food handling area. We also developed in loco consultancies for the city councils of the South Region, offering training courses for 1,580 PNAE agents in the cities of Santa Catarina (SC) and RS, as well as training sessions for farmers and other people involved in purchasing agricultural products from small farmers for school feeding in RS. We concluded that the purposes of the Collaborative Center are being achieved as it produces relevant information to guide the future actions of the CECANEs and FNDE, and also provides education to those involved in activities related to the PNAE. Thus, the actions developed strengthen the social role of the university and allow for interaction between teaching-research-extension activities and public policy.


Subject(s)
Humans , School Feeding , Health Policy , Food Security
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL